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Monday, 13 May 2013

Universidade brasileira aposta na internacionalização da formação

Luanda - A Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab), aberta há dois anos, aposta na formação de estudantes dos países africanos membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), timorenses e brasileiros, sob a perspectiva de um conhecimento internacionalizado.

Criada em 25 de Maio de 2011, em homenagem ao dia de África, a instituição visa a formação de pessoas aptas a contribuir para a integração do Brasil com os Estados africanos, em especial os membros da CPLP, na óptica do desenvolvimento regional, intercâmbio cultural, científico e educacional.

De acordo com a revista “África 21”, que produziu a matéria na sua edição referente ao mês de Maio de 2013, actualmente cerca de 90 instituições de ensino superior no Brasil recebem mais de 2000 estudantes africanos, sendo 70 porcento originários de países africanos de expressão portuguesa, com ou sem bolsas de estudo.

“É o caso das universidades de Brasília, da Bahia, Federal do Rio de Janeiro e a de São Paulo, que também apoiam projectos das universidades africanas, mas não comparável a Unilab”, escreve a publicação de periodicidade mensal, vocacionada em informação, economia e análise.

“Ao propor ao Congresso a criação da Unilab, o Governo brasileiro pretende produzir e disseminar o saber universal de modo a contribuir para o desenvolvimento social, cultural e económico do país e dos seus parceiros africanos de língua portuguesa”, sublinha a revista, que cita o secretário para a Educação Superior do Brasil, Paulo Speller.

Segundo o responsável, o projecto pedagógico dos cursos prevê a formação compartilhada de profissionais de diversas áreas de actuação da Unilab. “Enquanto a formação inicial se dá no Brasil, prevê-se que o ano final seja realizado no país de origem dos estudantes ou mesmo noutros”. 

A reitora da instituição, Nilma Lino Gomes, a primeira negra a exercer esta função numa universidade federal do Brasil desde 1 de Abril último, enfatizou que o projecto foi concebido num contexto de lutas por emancipação social, de promoção de igualdade racial e superação do racismo no seu país.

Deste modo, a “África 21” escreve que a pedagoga terá a responsabilidade de dar continuidade à construção do projecto que, do ponto de vista político e académico, talvez seja o mais ousado ao nível de ensino superior do Brasil.

Durante os dois anos de existência, a Unilab estabeleceu convénios com instituições de ensino superior africanos, criou condições para ministrar cursos de graduação para atender a demanda, e avançou com um programa de pesquisa e de pós-graduação, cursos de extensão, entre outros, revela a publicação.

Até o final de Março, a universidade contava com 1010 estudantes nos cursos presenciais: 815 brasileiro, cerca de 200 provenientes de Angola, 19 de Moçambique, 58 da Guiné-Bissau, 21 de São Tomé e Príncipe, 22 de Cabo Verde e 72 de Timor Leste. O corpo docente era constituído por 79 professores, todos doutores, sendo 11 estrangeiros.

13-05-2013
http://www.portalangop.co.ao/

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