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Thursday, 6 June 2013

Timor-Leste com avaliação positiva na gestão de petróleo e gás

Díli, 06 jun (Lusa) - O governo de Timor-Leste recebeu uma classificação positiva no Índice de Administração dos Recursos do Revenue Watch Institude, ocupando a 13ª posição entre 58 países, mas obteve avaliação baixa na Proteção do Ambiente.

Segundo o relatório, divulgado segunda-feira, Timor-Leste ficou classificado no 13º lugar, entre 58 países, com avaliações satisfatórias no quadro institucional e jurídico (oitavo lugar), nas práticas de elaboração de relatórios (quarto lugar) e na garantia e controle de qualidade (11º lugar).

"É fundamental fazer uma mudança significativa na forma como fazemos negócio, para garantir uma nova era de transparência, equidade, justiça e responsabilidade para todos os intervenientes no setor dos recursos, especialmente para as empresas que exploram e promovem, e para os governos que devem proteger e promover esses recursos para o bem do seu povo", afirmou hoje em comunicado o porta-voz do governo timorense, Agio Pereira.


Na avaliação à proteção do ambiente, Timor-Leste ficou colocado em 28º lugar, com uma nota baixa.

"Com pouco mais de uma década de existência enquanto país, a qualificação relativamente à Proteção do Ambiente foi baixa, por ser um país jovem e devido ao grande desafio que constitui construir uma economia a partir do zero", acrescentou em comunicado.

O Índice de Administração dos Recursos mede a qualidade de gestão dos setores gás, petróleo e mineiro de 58 países.

Segundo o relatório, aqueles 58 países produzem 85 por cento do petróleo, 90 por cento dos diamantes e 80 por cento do cobre no mundo, gerando triliões de dólares em receitas anuais.

"O futuro destes países depende da forma como gerem o seu petróleo, gás e minerais", refere o relatório, acrescentando que dos 58 países apenas 11, menos de 20 por cento, teve avaliação positiva nos setores da transparência e contabilidade.

"Até países com um 'standard' satisfatório têm fraquezas em algumas dimensões . Há um grande défice na administração dos recursos naturais em todo o mundo e o défice é maior no países dependentes daqueles recursos, onde cerca de um bilião de pessoas vive na pobreza. Felizmente, alguns países, incluindo várias economias emergentes, mostram que é possível um desempenho satisfatório na gestão de recursos", refere o relatório.

Os dez primeiros lugares do Índice são ocupados pela Noruega, Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Brasil, México, Canadá, Chile, Colômbia, Trinidad e Tobago.

O Peru e a Índia, ocupam, respetivamente, a 11ª e 12ª posição.

06 de Junho de 2013

MSE // APN

Lusa/Fim

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