18/05/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo
Luciano da Silva, presidente da CCIIP D.R. |
A Indonésia é a mais recente aposta de Portugal. Naquela que é a primeira viagem de negócios e o primeiro intercâmbio efetivo entre os dois países, o BES aterra hoje em Jacarta e leva consigo 28 empresas portuguesas. O desembarque é promovido pela recém-criada Câmara de Comércio e Indústria Portugal Indonésia (CCIIP), em parceria com o banco, e na bagagem leva a missão de desenvolver os negócios entre os dois países.
Em entrevista exclusiva ao Dinheiro Vivo, o presidente da CCIIP revela que “a Indonésia tem em marcha um enorme plano de desenvolvimento das suas infraestruturas e equipamentos, bem como um processo de modernização da sua sociedade a todos os níveis que, por si só, representam um mar de oportunidades para as empresas nacionais de praticamente todos os setores”.
“Uma das missões e objetivos da CCIIP é, precisamente, a facilitação da abordagem ao mercado indonésio pelas nossas empresas, estabelecendo canais de comunicação e cooperação com as entidades oficiais que apoiam o investimento”, esclarece Luciano Coelho da Silva.
Além do BES, a comitiva empresarial portuguesa que vai estar na Indonésia até 23 de maio é ainda constituída pela EDP, Novabase, Águas de Portugal, Martifer Solar, Critical Software, Cofaco, OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, Grupo Ascendum, Moldetipoe Resiquímica, entre outras empresas de reciclagem e ligadas à floresta.
Alertando que o volume da balança comercial de bens não é ainda tão elevado quanto poderia e deveria ser, já que em 2011 Portugal exportou bens para a Indonésia no valor aproximado de 15 milhões de euros e importou cerca de 55 milhões de euros, o presidente da CCIIP considera que estes números demonstram “alguma incipiência no comércio bilateral” mas “simultaneamente, uma grande oportunidade, já que revela um enorme potencial de crescimento para as relações comerciais entre os dois países”.
Luciano Coelho da Silva relembra que “este ano, só a China crescerá mais do que a Indonésia em termos de PIB”, pelo que “desde a construção e obras públicas à fabricação e instalação de máquinas e equipamento, passando pelos sectores energético e ambiental, existem imensas áreas em que as nossas empresas têm know-how’e experiência que podem ser muito úteis na Indonésia”.
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